Por Edson Rodriguez
Na concepção de muitos analistas importantes, o mundo em 2030 vai ser diferente do mundo de hoje, aliás, vai ser bem diferente. A tecnologia da informação avança a passos cada vez mais rápidos.
Bill Gates disse recentemente que o volume de tecnologia que já desenvolvemos até agora vai dobrar nos próximos 10 anos. Por exemplo, hoje, se vemos um filme e não há smartphones em cena, esse filme já parece um filme antigo. Imaginem daqui a 10 anos no futuro, como irão parecer as coisas que temos agora.
Nesse contexto, como fica a Gestão de Pessoas? Já temos um prenúncio do papel do RH quando vemos profissionais do setor na cúpula de organizações, tomando parte em decisões que afetam os negócios e a estratégia das empresas. Isso já está ocorrendo porque esses profissionais são vistos como responsáveis pela excelência das pessoas que compõe a equipe. Entretanto essa participação deverá ser muito mais profunda no futuro.
Em 2030 o trabalho de RH deverá estar muito mais voltado à contribuição imediata das pessoas à organização. Os contratos de trabalho serão muito mais voláteis e de curto prazo do que são hoje, esta já é uma tendência. Muitas tarefas que hoje são cumpridas por funcionários registrados serão terceirizadas e muitas tarefas hoje terceirizadas serão quarteirizadas. O RH irá trabalhar com um turn over cada vez mais acelerado, e com o fato de que as equipes serão formadas por pessoas que terão a capacitação técnica para atuar mas não terão tempo de se conhecerem profundamente. Uma realidade onde haverá “pools” por qualificação técnica, onde os profissionais serão chamados para exercerem determinada atividade por períodos de tempo cada vez mais curtos.
Toda essa gama de aspectos a serem gerenciados irá significar um novo cenário para o gestor de RH. Além do desafio de administrar populações heterogêneas, os relacionamentos estritamente profissionais irão predominar, e isso é uma mudança drástica porque as pessoas procuram interação pessoal, é da sua natureza, mas como o tempo de convivência será cada vez menor e a exposição a novos parceiros de trabalho cada vez mais concisa e rápida. Isso irá gerar mais frustrações, mais stress do que nunca. O gestor de pessoas do futuro deve entender que esse aspecto precisará ser administrado.
Outro quesito importantíssimo: os profissionais qualificados serão cada vez mais disputados. Será preciso seduzi-los para que permaneçam mais tempo na organização. A retenção dos talentos será cada vez mais um desafio.
O profissional de RH precisará estar preparado para lidar com situações pontuadas de pressão e seu impacto nas pessoas. O conhecimento dos aspectos motivacionais inerentes a cada indivíduo, bem como a capacidade de colocá-lo onde ele melhor possa contribuir já são fatores absolutamente imprescindíveis para o sucesso na gestão de pessoas. O quadro só irá se acentuar no futuro próximo.
Onde os instrumentos DISC se situam nesse cenário? Exatamente no aspecto encaixe função x indivíduo. Quanto melhor essa adaptação, mais resultados, maior eficácia e maior retenção de talentos é obtida. A pessoa certa no lugar certo. Simples assim.
Além disso, o auto conhecimento e a capacidade de reconhecer e se adaptar rapidamente à diferentes estilos comportamentais, que hoje em dia, já é uma habilidade altamente buscada. Num futuro próximo será essencial para a eficiência nos relacionamentos dentro e fora das empresas. Mas isso já é assunto para um outro artigo…
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Edson Rodriguez é escritor, empresário e consultor especializado na teoria DISC.